domingo, 22 de maio de 2011

Causa: Contra o descaso com a Praça dos Expedicionários e a Estação Ferroviária de Aracaju

A Causa visa conscientizar os usuários a respeito da importância simbólica da Praça dos Expedicionários e da Estação Ferroviária de Aracaju para a história de nossa cidade.

Sobre a praça: Encontra-se próximo a Praça dos Expedicionários, localizada no bairro Siqueira Campos, a Estação Ferroviária de Aracaju. Tanto a praça quanto a estação constituem símbolos importantes para a história de nossa cidade e até mesmo para a história do país. A praça ganha este nome em homenagem aos expedicionários brasileiros que lutaram na Segunda Guerra Mundial na campanha da Itália. Já a estação ferroviária, fundada em 1913, ligava Alagoinhas a Sergipe, sendo uma inovação importante para o transporte e a economia. Atualmente, ambos encontram-se com pouca ou quase nenhuma preservação, sofrendo com a ação do tempo sem qualquer cuidado.

Link: 

http://www.causes.com/causes/603727-contra-o-descaso-com-a-pra-a-dos-expedicion-rios-e-a-esta-o-ferrovi-ria-de-aracaju?m=d2140eeb

quarta-feira, 11 de maio de 2011

"Fios do Inesperado e da Resistência": Mulheres em Sergipe no Séc XIX.

A situação da mulher no estado de Sergipe no século XIX não era diferente da situação dominante do gênero no resto do país. O patriarcalismo ainda era preponderante e a mulher vivia reclusa no interior dos lares. Além disso predominava na sociedade sergipana a endogamia, com muitos casamentos consaguíneos.
O destino da mulher no estado variava conforme sua origem social e étnica. Muitas eram mandadas para conventos na Bahia, especialmente o convento da Piedade. Eram nesse caso, mulheres originárias da aristocracia do açúcar. A decisão do casamento da filha cabia ao pai. O envio ao convento era uma maneira de evitar o matrimônio entre pessoas de classes sociais ou origens etnicas diferentes também erra um meio de evitar que o patrimônio paterno fosse  ameaçado pela divisão de bens.
Com a chegada da corte portuguesa ao Brasil em 1808 a vida da mulher brasileira e consequentemente sergipana vai mudar sensivelmente, com o enclausuramento vivido e passando a frenquentar escolas particulares instaladas para o sexo feminino. Em Sergipe essas mudanças aconteceram de maneira mais significativa nas camadas mais abastadas da sociedade. Em 1831 uma lei criava as primeiras escolas públicas para o sexo feminino localizadas em São Cristovão, Laranjeiras e Propriá.
Com o desenvolvimento da província a participação feminina na educação aumentava assim a participação da mulher na vida social como um todo cresce também, mas seu papel na educação como professoras era preponderante ultrapassando em número os homens nesse período.