quarta-feira, 15 de junho de 2011

Relatório da Causa: Contra o descaso com a Praça dos Expedicionários e a Estação Ferroviária de Aracaju

Criada em 11 de maio  de 2011 a causa visa conscientizar os usuários a respeito da importância simbólica da Praça dos Expedicionários e da Estação Ferroviária de Aracaju para a história de nossa cidade. Dessa maneira buscou-se durante essa período recrutar e repassar o link da causa para a maior quantidade de pessoas possivel a fim de fomentar o debate sobre  o descaso do patrimônio cultural sergipano.
Ao todo  foram recrutadas 73 pessoas, um fator bastante positivo é que não só os membros fundadores da causa se  preocuparam em recrutar, também os membros que a medida que entravam repassavam o link a fim de que a causa tivesse um alcance maior.  

domingo, 22 de maio de 2011

Causa: Contra o descaso com a Praça dos Expedicionários e a Estação Ferroviária de Aracaju

A Causa visa conscientizar os usuários a respeito da importância simbólica da Praça dos Expedicionários e da Estação Ferroviária de Aracaju para a história de nossa cidade.

Sobre a praça: Encontra-se próximo a Praça dos Expedicionários, localizada no bairro Siqueira Campos, a Estação Ferroviária de Aracaju. Tanto a praça quanto a estação constituem símbolos importantes para a história de nossa cidade e até mesmo para a história do país. A praça ganha este nome em homenagem aos expedicionários brasileiros que lutaram na Segunda Guerra Mundial na campanha da Itália. Já a estação ferroviária, fundada em 1913, ligava Alagoinhas a Sergipe, sendo uma inovação importante para o transporte e a economia. Atualmente, ambos encontram-se com pouca ou quase nenhuma preservação, sofrendo com a ação do tempo sem qualquer cuidado.

Link: 

http://www.causes.com/causes/603727-contra-o-descaso-com-a-pra-a-dos-expedicion-rios-e-a-esta-o-ferrovi-ria-de-aracaju?m=d2140eeb

quarta-feira, 11 de maio de 2011

"Fios do Inesperado e da Resistência": Mulheres em Sergipe no Séc XIX.

A situação da mulher no estado de Sergipe no século XIX não era diferente da situação dominante do gênero no resto do país. O patriarcalismo ainda era preponderante e a mulher vivia reclusa no interior dos lares. Além disso predominava na sociedade sergipana a endogamia, com muitos casamentos consaguíneos.
O destino da mulher no estado variava conforme sua origem social e étnica. Muitas eram mandadas para conventos na Bahia, especialmente o convento da Piedade. Eram nesse caso, mulheres originárias da aristocracia do açúcar. A decisão do casamento da filha cabia ao pai. O envio ao convento era uma maneira de evitar o matrimônio entre pessoas de classes sociais ou origens etnicas diferentes também erra um meio de evitar que o patrimônio paterno fosse  ameaçado pela divisão de bens.
Com a chegada da corte portuguesa ao Brasil em 1808 a vida da mulher brasileira e consequentemente sergipana vai mudar sensivelmente, com o enclausuramento vivido e passando a frenquentar escolas particulares instaladas para o sexo feminino. Em Sergipe essas mudanças aconteceram de maneira mais significativa nas camadas mais abastadas da sociedade. Em 1831 uma lei criava as primeiras escolas públicas para o sexo feminino localizadas em São Cristovão, Laranjeiras e Propriá.
Com o desenvolvimento da província a participação feminina na educação aumentava assim a participação da mulher na vida social como um todo cresce também, mas seu papel na educação como professoras era preponderante ultrapassando em número os homens nesse período.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Hino de Sergipe, Bandeira, Simbolo da Rebuplica

Alegrai-vos, Sergipanos,
Eis que surge a mais bela aurora
Do áureo jucundo dia
Que a Sergipe honra e decora

O dia brilhante,
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar

A bem de seus filhos todos,
Quis o Brasil se lembrar
Do seu imenso terreno
Em províncias separar.

Isto se fez, mas contudo
Tão cômodo não ficou,
Como por más consequências
Depois se verificou.

Cansado da dependência
Com a província maior,
Sergipe ardente procura
Um bem mais consolador.

Alça a voz que o trono sobe,
Que ao Soberano excitou;
E, curvo o trono a seus votos,
Independente ficou.

Eis, patrícios sergipanos,
Nossa dita singular,
Com doces e alegres cantos
Nós devemos festejar.

Mandemos porém ao longe
Essa espécie de rancor;
Que ainda hoje alguém conserva
Aos da província maior.

A união mais constante
Nos deverá consagrar,
Sustentando a liberdade
De que queremos gozar.

Se vier danosa intriga,
Nossos lares habitar,
Desfeitos aos nossos gostos
Tudo em flor há de murchar.

Retirado de  http://pt.wikisource.org/wiki/Hino_do_estado_de_Sergipe, às 18:19 de 5 de abril de 2011

Retirado de http://www.asaber.com.br/wp-content/uploads/2010/12/sergipe.gif  às 18:20 de  5 de abril de 2011

Retirado de http://www.brasilrepublica.com/brasaosergipe.jpg às 18:21 de 5 de abril de 2011

Trascrição do Documento da Caixa 7 - Pacote 38 (21 de Agosto de 1849)

N. 85                                                      Immº Ex.m. Imº
1849
Fico emocionado, com a leitura do aviso
Datado de 30 de julho ultimo de haver
Sua Magestade o Imperador, por Decreto de 28 do mesmo mês, Feito mercê à
Antonio José Pereira Caldas da serventia vitalícia de officio
De 1º tabelião de Vila Nova D’esta Provincia
O que fesi constar ao agraciado para solicitar
A respectiva carta n’essa secretaria d’estado.                                  Deos guarde V.Exº.  Palacio do Governo de Sergipe
21 de Agosto de 1849
Immº e Ex.mv. Seur. Conselheiro Eusebio de Queirós Coitinho Mattôso Camaro
Ministro e Secretario D’legado dos Negocios de justiça  
Zacarias de Góes e Vasconcelos